Depois de quase uma década trabalhando com a indústria sanitária nos EUA, temos o prazer de realizar nosso primeiro voo (ainda experimental) para controle de mosquitos no Brasil.
Ainda há um caminho muito longo a ser percorrido em nosso país. Enquanto as nações mais desenvolvidas do mundo utilizam a aplicação aérea para o combate a vetores de doenças, nossa classe política, "acadêmica" e ONGs se opõem a ferramenta por puro preconceito.
As aeronaves podem pulverizar os mesmos produtos do conhecido "fumacê", porém em uma escala muito maior, de forma muito mais ágil e a um custo muito mais baixo. É trágico um país em que milhares de pessoas morrem anualmente por doenças como dengue ou malária proibir a atividade, tendo a segunda maior frota de aeronaves aplicadoras do mundo.
No outro hemisfério, os atomizadores da Zanoni já foram testados e aprovados por dezenas de operadores, incluindo empresas aeroagrícolas, empresas específicas desse setor e também órgãos governamentais. Por se tratar de uma atividade completamente diferente da pulverização de agrotóxicos, o uso e a calibração dos equipamentos requerem cuidados especiais.
Nossos amigos da Terra Aviação Agrícola já deram um passo adiante, buscando instrução e tecnologia necessários para realizar esse trabalho de forma eficiente e responsável. Ainda em ambiente controlado e sem produtos químicos, realizamos os primeiros protocolos de pesquisa no último mês. Seguimos adiante buscando mostrar para as autoridades que a força aérea agrícola do Brasil tem todos os meios que precisamos para proteger nossa população.
Um agradecimento especial aos nossos amigos da Turbine Conversions, Allen Aviation e VDCI por todas as informações compartilhadas e pela confiança em nosso trabalho.